Inundará o cheiro
o deserto do meu inconsciente
que está deveras seco
na angústia do sujeito
O eu perdido,
aspirando o cheiro vivo
que projeta sonhos olfativos
de tantos realismos.
Cheiro meu,
sujeita-me ao meu eu
mergulha-me nas imagens
multiformes
plenamente
pulsantes
sintomas que despertam na dor
o seu odor delirante
(por Cristiane Gonçalves,
La Rosa Negra)
Photo credits: Lucien Freud. Poetry inspired by 2 Freuds, Sigmund and Lucien.
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