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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Perfume Review: PC01, Biehl.Parfumkunstwerke

Part of Niche perfumes for a High-End Spring,
a sublime Springtime Series by Perfume da Rosa Negra





 

PC01 é o primeiro perfume (01) da perfumista francesa Patricia Choux  para a perfumaria de nicho alemã Biehl. Parfumkunstwerke, por isso, as iniciais PC no nome do perfume que, em um formato minimalista de classificar um perfume expressa a marca única de um artista que é a Arte em si. De imediato, o nome da fragrância me faz pensar na rubrica de um grande pintor ao fim de sua obra de arte e, assim como toda  verdadeira obra de arte, PC01 é tão único e bem feito que consegue me confirmar que não existe Arte, o que existe são artistas como Patrícia Choux que fazem a Arte.
Obra de arte é um termo comum à Biehl Parfumkunstwerke que, em alemão, significa obras de arte em perfumes, liderada pelo curador de  perfumes Thorsten Biehl, um expert em fragrâncias advindo de grandes empresas como Symrise, com uma sólida experiência internacional viajando e trabalhando mundo afora como Ásia, Europa, América e América Latina, além de ter como pai o perfumista Henning Biehl reafirmando o quanto ele está envolvido neste universo fascinate da perfumaria. Em 2004  fundou sua perfume house, uma real galeria olfativa de perfumes como obras de artes que reúne um time experiente de perfumistas como seu pai, Patricia Choux, Mark Buxton, Arturetto Landi, Geza Schoen, Egon Oelkers, convidados com a premissa de que perfume é arte e eles são artistas com liberdade e personalidade para compor pura e simplesmente arte em fragrâncias contra o padrão mercadológico e massivo dominado pela perfumaria atual.


PC01 tem o raro dom de impressionar, como ver uma obra de arte, pela primeira vez em minha frente e, após contemplá-la, sentir com a alma o quão sou energizada pela beleza de um artista. O perfume não tem o caráter olfativo rebuscado de grandes obras primas da perfumaria e nem conceitos pautados em renomadas influências artísticas, mas  é em sua simplicidade que está sua riqueza, seu espetacular esplendor. É fascinante como Patrícia deu a harmonia, alegria, vitalidade e, principalmente, uma faceta de raridade em uma fragrância que tem uma proposta ensolarada de leveza, com toques frutais e florais em uma base amadeirada e almiscarada, fugindo totalmente do padrão suculento de ordinários acordes frutais, principalmente, em perfumes desta família olfativa.





A fragrância abre notas de tangerina, neroli, davana, folhas de manga, peônia, iris, manga, madeira de Kashmir, vetiver e musk em uma cativante fragrância que mantém o equilíbrio entre a expansividade por uma alegria de viver refrescante e vivaz com  unusuais toques florais frutais que imprimem uma inédita sofisticação nestes acordes, principalmente considerando  notas como manga, folhas de manga, tangerina, usadas na maioria dos perfumes como se fossem ingredientes de um cocktail elementar. O início de PC01, bem aromático e fresco já apresenta um toque exótico e intoxicante de reminiscência cítrica, herbal frutal  que combina os toques de tangerina com folhas de mango e um leve toque de damasco.


É um cheiro incrivelmente fascinante e exclusivo porque há toques orientais frutais, raros e viciantes de Davana e manga, muito bem cadenciados com o refinamento do bouquet floral branco sensual, elegantemente  frutado e jovial, evocativamente radiante e jubiloso, jamais cheirado antes. Esta característica de impressionar o sentido de forma inédita e charmosa é como se a intenção de PC01 fosse me apresentar um alimento em forma de cheiro a nutrir-me com regozijo de uma vida naturalmente perfumada, um joie vivre eterno espontaneamente preenchido de sorrisos e risos e, ligeiros êxtases a cada borrifada do perfume, como se ele fosse o combustível a fazer-me perseguir o aroma transparente de exóticas flores.




De repente, a fragrância embeleza a minha vida mais e mais, principalmente com a exuberante delicadeza das peônias gentilmente adocicadas e das sofisticadas e raras madeiras da base, PC01 contorna mais a minha pele como se suas notas fossem mãos e hálito a tocar-me e beijar-me, penetrando os poros e o gosto do meu corpo cobertos pelo fino frescor e a sedutora explosão das esplêndidas flores. Vejo-me correndo por uma imensa e clara natureza circundante ,com a sensação de que meu corpo translúcido se preenche com uma única força que enleva todo o meu olfato, sou plenamente preenchida pela vital e olfativa força, a PC01.


Avaliação




Versão avaliada: Eau de Parfum
Fixação: +12 horas
Sillage: médio
Drydown: floral oriental
com reminiscências frutais.
Perfumista: Patricia Choux
Notas: tangerina, neroli, davana, folhas de mango, mango, peônia, iris, madeira Kaschmir, vetiver e musk.




(English Version)


PC01 is the first perfume (01) of French perfumer Patricia Choux  for the German niche perfume house  Biehl. Parfumkunstwerke, this explains the initial letters PC on the perfume label which, in a minimalist format in classifying a perfume expresses the unique mark of an artist that is the ART by itself. Immediately, the fragrance name makes me think in the abbreviation of a signature from a great artist when he/she finalizes his/her masterpiece and, as any true art piece of work, PC01 is so unique and well-done that is able to ensure that Art does not exist, what exists are artists like Patricia Choux who makes Art.

Artwork is a natural term for Biehl Parfumkunstwerke which, in german, means perfume artworks, and is led by the perfume curador Thorsten Biehl, an expert in fragrances experienced in leading companies as Symrise, with a solid international background traveling and working around the world across Asia, Europe, North America and Latin America, besides he has as father the Sr. perfumer Henning Biehl , a fact that demonstrates how he is involved in the fascinating universe of perfumery. In 2004 Thorsten founded his perfume house, a real  olfactive/perfume gallery with art works from a renowned and experient team such as his father,Patricia Choux, Mark Buxton, Arturetto Landi, Geza Schoen, Egon Oelkers, invited with the previous awareness perfume is Art and they are artists with creation freedom and personality to compose purely and simply Art, against the massive and commercial pattern which has dominated the recent perfumery.


PC01 has the rare gift of affecting me deeply , as staring a masterpiece for the first time in front of myself and, after contemplating it, feeling with the soul how energized I was by the beauty of an artist. The perfume doesn't have the olfactive character excessively recherchè neither its concept is ruled by acclaimed artistic influences, but is the simplicity  found in PC01  its richness, its spectacular splendour. It is fascinating how Patricia Choux could provide harmony, joy, vitality and mainly a singularity facet in a fragrance whose proposal is sunny, light, with soft fruity floral touches in a woody and musky base, skiping completely from the ordinary juicy standard in fruity accords, mainly in perfumes from this olfactive family.


The fragrance features notes of tangerine, neroli, davana, mango leaves, peony, iris, mango, Kaschmir wood, vetiver and musk in one captivating fragrance which keeps the balance between the expansivity for one joyful and lively refreshing scent with unusual flowery fruity touches which provide  PC01 a original sophistication in these accords, mainly considering notes such as mango, mango leaves, tangerine, used in most perfumes as if they were ingredients of a elementar cocktail. The start of PC01, well aromatic and fresh immediately presents an exotic and intoxicating scent with citrusy, herbal fruity tones which fit  artfully to delightful touches of tangerine, mango leaves and a slight hint of apricot.


Incredibly, it is a fascinating and exclusive scent because there are these addictive and rare oriental fruity touches of Davana and mango, well cadenced  with the refinement of the white floral bouquet, elegantly fruity and youthful, evocatively radiant and rejoicing, never smelt before. This characteristic in capturing the sense in a charming new way is as if the intention of the perfume would give me an aliment in form of scent to feed me with jubilation coming from a life naturally fragrant, a eternal joie vivre spontaneously filled by smiles and laughters and, light pleasures in each perfume sniff, as if it could be the combustible to make me pursue the transparent aroma of exotic flowers.

Suddenly, the fragrance beautifies my life more and more, mainly with the exuberant delicateness of peonies gently sweetened and sophisticated and rare woods in the base, PC01 contours more my skin as if notes were hands and a breath touching me and kissing me penetrating in my pores and , the flavor of my body covered by fine fruity freshness and the seductive explosion of splendid flowers.  I envision myself running in a huge and clear nature surrendering me and I am there, in high spirit senses feeling my translucent body be filled by an unique strength which delights all my olfaction, I am fully filled by the vital and olfactive strength, the PC01 one.

Rating




Evaluated version: Eau de Parfum
Long-Lasting power: +12 hours
Sillage: medium
Drydown: floral oriental with fruity reminiscences

Perfumer: Patricia Choux
Notes: tangerine, neroli, davana, mango leaves, mango, peony,  iris,  Kaschmir wood, vetiver and musk.



Perfume Review by Copyright Cristiane Gonçalves for Perfume da Rosa Negra
Photo credits: Biehl Parfumkunstwerk photos by Biehl. Parfumkunstwerke

Mango Leaves photo by artist photographer Frederick Noronha.Non-commercial publication  Linking back Creative Commons licensed. Rights and copyright to the author is reserved under license
Peony picture -  Floristry

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