domingo, 12 de agosto de 2007
Black Cashmere, Donna Karan
Black Cashmere conota um implacável objeto de desejo para aqueles que gostam da excitação causada pelo desconhecido. Objeto que pode ser tátil ou não e dependerá do seu desejo de entrega. Este objeto pode ser perigoso, maligno mas exerce uma atração irresistível, como um chamado para a escuridão onde todos os desejos serão iluminados... Este é Black Cashmere, um perfume estranho ao primeiro toque, coberto por uma névoa de incenso com toques de especiarias, com destaque para as notas de noz moscada e cravo na saída.
Estas notas de saída são como uma entrada a um portal... imagine uma cidade urbana, escura e sedutora, que pode ser uma New York de Donna Karan, quase inabitada e com uma atmosfera misteriosa. Não é uma cidade em trevas, nem medieval, nem gótica, mas no todo une certo expressionismo destas imagens. Neste portal, somos vítimas atraídas por este desejo antagônico de sentir Black Cashmere; desejo semelhante ao daquele que se sente atraído por um vampiro urbano e sensual. A sensação de temor mescla-se com a atração... o aroma inicial semelhante a um propólis parece o hálito do vampiro, aproximando-se do pescoço quase que entregue a este intrigante risco. O risco não é de morte, mas de viver uma nova vida, a eterna com Black Cashmere.
É um perfume que combina mais com vítimas a serem mordidas que com vampirosos. As vítimas não hesitam em buscar certa luz em Black Cashmere a fim de identificar o que vem depois deste hálito especiariado. Encontram o calor do patchouli quente , bois de miel doce e incenso aromatizado que juntos lembram o sangue derramado após a mordida de três furos ... este é o momento de maior prazer e sensualidade.
Após este momento, estão entregues a um novo clã, o dos adoradores desta fragrância e seguidores do "Bite Black Cashmere"...
Fotos: Campanha Black Cashmere e Vampire by Toni Mauro Dark Art
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Um comentário:
Não conheço o Black cashmere, já fiz de tudo pra compra-lo amks as lojas de fora que costumo comprar nao tem ele pra vender então fico nesse empasse de não saber como ele é em mim...
se for o que descreveu em seu blog: ele foi feito para mim, que amo a noite e lendas de vampiros, magos e carnificinas de Poe e Alvares de Azevedo, delirios de Lord Byron e musica gotica, vinda de catredais medievais um luzes externas penetrando os vitrais se trazendo com sigo o medo e terror de um lugar tão vazio!
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