Part of The year of the France in Brazil by Perfume da Rosa Negra
Allure (Chanel), uma fragrância cujo nome ja é, na origem da palavra, simplesmente encantador. Um clássico floral oriental, lançado em 1996, criado pelo titã dos perfumistas, Monsieur Jacques Polge e que leva notas de limão, bergamota, mandarina, pêssego, lírio, magnólia, jasmin, peônia, flor de laranjeira, rosas de maio, vétiver e baunilha. O perfume segue uma abordagem de várias facetas, que é a grande inovação, diferencial e complexidade de Allure pois, ao borrifá-lo na pele, não há uma sequência evolutiva entre as notas cítricas de limão e bergamota, seguidas de um bouquet floral para, então, chegar na base. O perfume insinua várias facetas, cabendo à cada mulher encontrar o seu ponto de encantamento.
O perfume provoca um encantamento "fixo", mesmo que as notas estejam embaralhadas. Sinto notas de limão, lírio, jasmin, mandarina, algo de doce (que não é tradicionalmente abaunilhado), de pétalas de flores que podem borbulhar com uma fonte de águas frescas parisieses ou tocar um fascinante e fino tecido de um quente casaco Chanel, balanceando o frescor e a calidez de Allure. Polge, através desta fragrância, trabalhou a multiplicidade de tantos allures em diferentes mulheres, mas também um aroma que é marcante e único para mostrar a beleza única do allure de cada mulher, conceito que também está intríseco nas diversas publicidades da fragrância com diversas garotas pubs, de diversas idades e estilos.
Convém citar que, quando penso na moda de Chanel, penso que Allure provoca a sensação de contemplar a revisitação de um modelo da maison, sempre harmônico, atemporal e individual; é como mirar um tweed ou um vestido inovador mas ter o sentimento de dejá vu de que ele é clássico, é um chanel. No primeiro instante, você não nota as costuras bem feitas, as cores exatas, os detalhes que a diferenciam, você olha o todo e, então, sabe que este todo é incrivelmente único. Você simplesmente se encanta em um allure que é tradicionalmente um Chanel, não importa a sua idade e gosto, você o reconhece e fica fascinado(a). Assim também é a fragrância, não se detalha os pormenores olfativos, mas as notas que o formam estão lá, somente "alluriando".
O Allure de Coco Mademoiselle foi a inspiração para Polge e, agora, avaliando a fragrância percebo que qualquer Allure é muito pessoal, é sempre uma visão transcendente de que temos de alguém ou de nós mesmos, algo que somente se pode imaginar, sentir ou ver e, sempre, em um determinado momento, talvez inicial , talvez mais intermediário ou final ou, até mesmo, em todas as fases. Por isso que Polge, muito sensato e inovador, criou um perfume que não seguisse regras entre notas de cabeça, coração e base e que permitisse que cada um encontrasse o ponto de allure em um dado momento da evolução do perfume. Um perfume que não seguisse uma fixação elementar, com um fim exato e previsível, mas que pudesse perpetuar-se mais na pele, sinuosamente em vibrações olfativas que o marcam no espaço e na mente; tanto que Allure tem ondas quentes e frescas, que se alteram e que, para uma concentração Eau de Toilette, parecem infindáveis. Polge é o próprio Allure, um exemplo clássico do poder encantador de um perfumista made in France, para a alegria da audiência global.
Particulamente, Allure é, para mim, o que Chanel nº 5 não conseguiu ser. Allure é o clássico de Chanel para a geração de mulheres modernas que não se identificam com o aroma de Chanel nº 5 e eu sou uma delas, confesso. Vejo a beleza de Chanel nº 5 como fragrância com personalidade e abordagem revolucionária, mas não vejo a beleza da forma em minha pele, não agrada meu nariz(pelo menos não conseguiu até agora, não vou morder minha língua). Por isso Allure tem um lugar privilegiado no meu armário porque vejo nele, uma opção clássica para substituir Chanel nº 5, sem deixar de ser supertrendy e elegante como Coco Mademoiselle.
Com um mix fluído de flores por toda a parte, Allure mantém a complexidade e o deslumbrante fascínio de qualquer fragrância Chanel e faz a ponte com a moda clássica e atemporal de tailleurs e debrauns de vanguarda para Gabrielles Chanel moderninhas, colocando no ar um aroma também contemporâneo, digno de aromatizar tapetes vermelhos para os elegantes modelos revisitados do poderoso fashion designer da casa, Karl Lagerfeld. E moderninhas, elegantes e maduras, adoram releituras clássicas, adoram influências francesas de Chanel na moda: desde perfumes, makeup e bolsas ladylike; adoram sonhar com uma lua de mel em Paris, ouvir e se emocionar com Edith Piaf, assistir e chorar com histórias de amor como Moulin Rouge e viajar como Gabrielle Chanel, conhecendo outras culturas, por isso Allure é também la creme de la crème entre as fragrâncias femininas de Chanel para a eterna "mature young lady", preferencialmente para aquelas que não querem sentir aldeídos nº 5 nos seus pescoçinhos e, ainda assim, ter sempre uma fragrância nº 1.
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(English version)
The perfume provokes a "fixed" allure, even if the notes are mixed up. I can smell notes of lemon, lily, mandarin, some sweetness ( that is not traditionally vanillic), flower petals that can burble with a fountain of fresh parisian waters or touch the fascinating and refined fabric of a warm Chanel coat, balancing the freshness and the warmth of Allure. Polge, through this fragrance, could work a multiplicity of so many allures in different women, but also a scent which is remarkable and unique to show the unique beauty of each woman, a concept that is also intrinsec in the diverse advertisements of the fragrance with many pubs ladies, ranged in many ages and styles.
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Photos: Chanel Allure Adds. Source: Couleur Parfum.com
O perfume provoca um encantamento "fixo", mesmo que as notas estejam embaralhadas. Sinto notas de limão, lírio, jasmin, mandarina, algo de doce (que não é tradicionalmente abaunilhado), de pétalas de flores que podem borbulhar com uma fonte de águas frescas parisieses ou tocar um fascinante e fino tecido de um quente casaco Chanel, balanceando o frescor e a calidez de Allure. Polge, através desta fragrância, trabalhou a multiplicidade de tantos allures em diferentes mulheres, mas também um aroma que é marcante e único para mostrar a beleza única do allure de cada mulher, conceito que também está intríseco nas diversas publicidades da fragrância com diversas garotas pubs, de diversas idades e estilos.
Convém citar que, quando penso na moda de Chanel, penso que Allure provoca a sensação de contemplar a revisitação de um modelo da maison, sempre harmônico, atemporal e individual; é como mirar um tweed ou um vestido inovador mas ter o sentimento de dejá vu de que ele é clássico, é um chanel. No primeiro instante, você não nota as costuras bem feitas, as cores exatas, os detalhes que a diferenciam, você olha o todo e, então, sabe que este todo é incrivelmente único. Você simplesmente se encanta em um allure que é tradicionalmente um Chanel, não importa a sua idade e gosto, você o reconhece e fica fascinado(a). Assim também é a fragrância, não se detalha os pormenores olfativos, mas as notas que o formam estão lá, somente "alluriando".
O Allure de Coco Mademoiselle foi a inspiração para Polge e, agora, avaliando a fragrância percebo que qualquer Allure é muito pessoal, é sempre uma visão transcendente de que temos de alguém ou de nós mesmos, algo que somente se pode imaginar, sentir ou ver e, sempre, em um determinado momento, talvez inicial , talvez mais intermediário ou final ou, até mesmo, em todas as fases. Por isso que Polge, muito sensato e inovador, criou um perfume que não seguisse regras entre notas de cabeça, coração e base e que permitisse que cada um encontrasse o ponto de allure em um dado momento da evolução do perfume. Um perfume que não seguisse uma fixação elementar, com um fim exato e previsível, mas que pudesse perpetuar-se mais na pele, sinuosamente em vibrações olfativas que o marcam no espaço e na mente; tanto que Allure tem ondas quentes e frescas, que se alteram e que, para uma concentração Eau de Toilette, parecem infindáveis. Polge é o próprio Allure, um exemplo clássico do poder encantador de um perfumista made in France, para a alegria da audiência global.
Particulamente, Allure é, para mim, o que Chanel nº 5 não conseguiu ser. Allure é o clássico de Chanel para a geração de mulheres modernas que não se identificam com o aroma de Chanel nº 5 e eu sou uma delas, confesso. Vejo a beleza de Chanel nº 5 como fragrância com personalidade e abordagem revolucionária, mas não vejo a beleza da forma em minha pele, não agrada meu nariz(pelo menos não conseguiu até agora, não vou morder minha língua). Por isso Allure tem um lugar privilegiado no meu armário porque vejo nele, uma opção clássica para substituir Chanel nº 5, sem deixar de ser supertrendy e elegante como Coco Mademoiselle.
Com um mix fluído de flores por toda a parte, Allure mantém a complexidade e o deslumbrante fascínio de qualquer fragrância Chanel e faz a ponte com a moda clássica e atemporal de tailleurs e debrauns de vanguarda para Gabrielles Chanel moderninhas, colocando no ar um aroma também contemporâneo, digno de aromatizar tapetes vermelhos para os elegantes modelos revisitados do poderoso fashion designer da casa, Karl Lagerfeld. E moderninhas, elegantes e maduras, adoram releituras clássicas, adoram influências francesas de Chanel na moda: desde perfumes, makeup e bolsas ladylike; adoram sonhar com uma lua de mel em Paris, ouvir e se emocionar com Edith Piaf, assistir e chorar com histórias de amor como Moulin Rouge e viajar como Gabrielle Chanel, conhecendo outras culturas, por isso Allure é também la creme de la crème entre as fragrâncias femininas de Chanel para a eterna "mature young lady", preferencialmente para aquelas que não querem sentir aldeídos nº 5 nos seus pescoçinhos e, ainda assim, ter sempre uma fragrância nº 1.
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(English version)
Allure (Chanel), a fragrance whose name is, in the origin of the word, simply enchantée. A classical oriental floral, released in 1996, created by the titan of the perfumistas, Monsieur Jacques Polge and that features notes of citron lemon, bergamot, mandarin, peach, lily, magnolia, jasmine, peony, orange blossom, May roses, vetiver and vanilla. The perfume follows an olfactory approach of many facets, that is the big innovation, merit and complexity of Allure because, when it is sprayed on the skin, there isn't an evolutive sequence among the citrus notes of lemon and bergamot, followed by a floral bouquet and , then, by a sweet oriental base. The fragrance insinuates various facets, falling to each woman to find her allure point.
The perfume provokes a "fixed" allure, even if the notes are mixed up. I can smell notes of lemon, lily, mandarin, some sweetness ( that is not traditionally vanillic), flower petals that can burble with a fountain of fresh parisian waters or touch the fascinating and refined fabric of a warm Chanel coat, balancing the freshness and the warmth of Allure. Polge, through this fragrance, could work a multiplicity of so many allures in different women, but also a scent which is remarkable and unique to show the unique beauty of each woman, a concept that is also intrinsec in the diverse advertisements of the fragrance with many pubs ladies, ranged in many ages and styles.
It is suitable to say that, when I think of Chanel fashion, I think that Allure provokes the sensation of contemplating the revisitation of a clothing piece done by the maison, always harmonic, timeless and individual; that is like to look at an innovative tweed or dress but have the dejá vu feeling that this piece is a classic, it is Chanel. In the first look, you don't notice the well-done sewings, the exact colors, the details that make it peculiar, you look the entire piece and, then, you know that this totality is, amazingly, unique. You simply is allured by a allure that comes, in a standard way, by a Chanel, no matter your age or taste, you recognize Chanel and be fascinated. The same happens to this fragrance, the olfactive details are not noticed at the first sniff, but they are there, just alluring.
The Allure of Coco Mademoiselle was the inspiration for Polge and, now, evaluating the fragrance I realize that any Allure is very personal, is always an extraordinary vision what we have about someone or ourselves, something that only it is possible to imagine, feel and see, always, in a certain moment, perhaps an initial one, perhaps more intermediate or final one or, at least, in all the moments. Because of it, Polge, very wise and creative, composed a fragrance that could not follow rules among top, heart and base notes and allow that each of us to find the allure point in a certain moment of the perfume evolution. A fragrance that could not follow the elementar lasting power, with a predictable and exact end, but that could last more on the skin, sinuously with olfactory vibrations that linger in the space; all more since Allure has warm and fresh waves which are alternated and, for a Eau de Toilette concentration, they seem to not have an end. Polge is the own Allure, an classical example of the alluring power of a parfumer, for the global happiness audience.
Particularly, Allure is what Chanel nº 5 could not be, for me. Allure is a classical of Chanel for the modern women generation that don't fit themselves to the scent of Chanel nº 5 (and I am one of them), I confess it. I see the beauty of Chanel nº 5 as a fragrance that has personality and a revolutionary approach, however I cannot see its beauty form on my skin, really it does not please my nose (at last, until now, and I will not bite my tongue). Because of that, one more reason why Allure has a privileged place in my closet because I see it as a classical option to replace Chanel nº 5 and still is as supertrendy and elegant as Coco Mademoiselle is.
With a fluid mix of flowers in all its facets, Allure keeps the complexity and the dazzling spell of any Chanel fragrance and makes a bridge with the classical and timeless fashion of tailleurs e debrauns avant-garde for very modern Gabrielles Chanel , placing in the air an arona that is also contemporary, deserving of aromatizing red carpets for the elegant revisited models of the powerful fashion designer Karl Lagerfeld. And the modern ladies, elegant and mature, love new classical fashion (re)visits, love french influences of Chanel in their closets: since perfumes and makeup until bags, everything to be a Coco ladylike; they also dream with a honeymoon in Paris, love listening and get emotional with Edith Piaf songs, love watching and crying with Moulin Rouge love stories like and traveling as Gabrielle Chanel did, enjoying many cultures. For that very reason, Allure is also la creme de la crème among the female fragrances of Chanel for the eternal "mature young lady", preferentially for those that don't want to smell Aldehydic nº 5 in their necks and, even so, have always a fragrance nº 1.
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Photos: Chanel Allure Adds. Source: Couleur Parfum.com
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