Home Sobre Entrevistas Lançamentos Reviews Perfumaria Brasil Celebridades Beleza Moda Cultura

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Perfume Review: Gucci I Eau de Parfum, Gucci





Gucci I é uma memorável fragrância à frente da marca Gucci, tão memorável como as mulheres que usam a fragrância e deixam um rastro elegante e de tirar o fôlego no ar. Foi lançado em 2002 e criado pela perfumista Daniela Andrier(Givaudan) que também é esposa do CEO (
Chief Executive Officer) da Givaudan Gilles Andrier, previamente um experiente homem na divisão Global de Fragrâncias Finas da subsidiária européia da empresa antes de se tornar CEO em 2005.


Gucci é um belíssimo oriental especiado para mulheres mas pode ser usado perfeitamente pelos homens. O perfume mistura notas de flor de laranjeira, tomilho, cominho, íris, heliotropo, cedro, almíscar, sândalo e couro.É considerado uma fragrância bastante refinada que ultrapassa os paradigmas de algumas notas "difíceis de lidar" como a clássica íris, o pertubador especiado-culinário cominho e o estranho couro. Sob este ângulo, obviamente, tirando a nota de íris, as outras tem um cheiro inesperado a depender da fragrância. Algumas delas são difíceis de cheirar ou aceitar facilmente, por exemplo o cominho no carnal e sujo (Alexander Mcqueen) e no estranho floral especiado Fleurs D´Oranger (Serge Lutens).

Como já disse previamente aqui, a nota de cominho lembra-me comida especiada, certamente, eu amo todas as categorias desta culinária, mas não quero sentir-me como uma salada ou um prato tailandês. Além disso, algumas criações de perfumes têm provado que o uso destas matérias fragrantes é realmetne exagerado. A beleza destas notas não usuais é exatamente saber incluí-las na melhor dose, de forma efetiva, tal que a fragrância se torne aceitável e inovadora. Com relação à nota de couro, o problema é que há poucos perfumes que realmente mantêm um acorde acourado que mantenha a personalidade do couro na fragrância, principalmente aquela bela sensação de pele aveludada pelo couro que ocorre no sillage, então novas fragrâncias criativas com esta nota são bem-vindas e, esperançosamente, é esperado que elas tenham a mesma qualidade acourada que há em clássicos como Kelly Caleche (Hèrmes) e Bandit (Robert Piguet).



Gucci, timeless seduction


Este Gucci é uma fragrância excepcional, na minha opinião, a melhor da Gucci, a começar pelo desenvolvimento e a maneira atípica de ser, mas muito bem aceitável por consumidores de fragrância fina que procuram por uma assinatura olfativa que cubra os requisitos de sensualidade e elegância e apresente um traço de diferenciação entre as fragrâncias luxuosas. A abertura de notas começa como um floral especiado
onde as notas de flor de laranjeira, tomilho e cominho são mais proeminentes e, estranhamente, há uma doçura acourada com a entrada da íris, que acaba trazendo a aparição de uma figura femina fascinante, um fantasma sedutor totalmente sujo pelo seus desejos sensuais, exalando especiarias para provocar a liberação carnal da mais elegante das mulheres. É possível ver uma sombra que saí desta mulher como uma figura fantasmagórica que assusta e atraí todos ao redor. A base é profunda, especiada e incensada, misturada com nuances doces e reminiscências de íris envolvidas em uma base de cedro de boa longevidade e sillage, o que torna Gucci uma composição master.


Boogie and Bacall, a spicy match


É altamente admirável como flores de laranjeira, cominho, íris e cedro trabalham bem juntas em uma oriental especiado e como alguns perfumistas têm a sensibilidade e a sagacidade de perceber isso. Estas notas são excelentes materiais odoríferos quando misturados em uma fragrância desta família olfativa pois sugerem poder e delicadeza ao mesmo tempo. Quando eu cheiro as flores de laranjeira que florescem com a nota de cominho, lembro-me da beleza atípica de Fleurs D´oranger criada por Christopher Sheldrake para as fragrâncias Serge Lutens onde há uma abertura harmônica e estranha que leva-me a descobrir a fragrância; é como uma atração, um objetivo aromático que tem que ser consumado como um spray da fragrância no corpo o qual é convertido em um olhar. O olhar!

Considero Gucci uma fragrância antagônica, que tem um aroma vintage e também moderno. É muito sedutora, mas não vulgar. Parece que também leva o dedo artístico e a cabeça sexy de Tom Ford
que assumiu a direção criativa da Gucci em 2002, então a fragrância é uma tentação para as mulheres que adoram perfumes provocativos, capazes de manter a elegância por fora e a mente suja em secreto.É também possível imaginar o perfume como pertecente a esta geração de mulheres sensuais e refinadas mas não mulheres similares entre si, não tão únicas como as mulheres do passado. Gucci pertence a mulheres atemporais, que não sejam óbvias em comportamentos e , principalmente na arte da sedução, mas aquelas elegantes que transformam a ação em uma eterna e inesquecível atitude. As mulheres que capturam a atenção para o enigma, o mistério e, então, a revelação. Um "aroma" que é convertido por um "olhar clássico e moderno". Um olhar como os olhos da diva Laura Bacall, olhos sultranos com este "trés Gucci spicy oriental"

The look, the smell, Power senses

(English version)

Gucci I is a memorable fragrance ahead the brand Gucci, so memorable as the women who wear the fragrance and let the breathtaking and elegant scent trail on the air. It was launched in 2002 and created by the parfumer Daniela Andrier(Givaudan) who is also the wife of the Givaudan CEO, Gilles Andrier, previously an experienced business man in the Global fine fragrance division - Givaudan Europe before becoming the Chief Executive in 2005.

Gucci is a gorgeous spicy oriental for women but perfectly wearable by men. The perfume is mixed up with notes of orange blossom, thyme,cumin, iris, heliotrope, cedar, musk, sandalwood and leather. It is considered a very refined fragrance which overcomes the paradigms of some "difficult" notes to deal with as the very classy iris, the disturbing spicy-foody cumin and the strange leather.Under this angle, obviously, apart from the beautiful iris, the others have an unexpected smell depending on the fragrance. Some of them are very hard to smell or accept easily , for example the cumin in fragrances as the carnal and dirty Kingdom (Alexander Mcqueen) and the strangness of floral spicy blending of Fleurs D´Oranger (Serge Lutens).

As I said here previously, the cumin note reminds me of spicy food, of course, I love all the categories of this culinary, but I don't wanna feel me as a salad or a Thai food. Moreover some perfume creations have proved that the use of some fragrant materials is really exxagerated. The beauty of these unsual notes is exactly to know including the best dose, in a effective way, in order to become the fragrance acceptable and innovative. Regarding to the leather note, the problem is that there are few perfumes that really keep a leathery accord which keeps a strong leather personality in the fragrance, beautifully soft-skinned mainly in the sillage, so new creative fragrances with this note are welcome and hopefully it is expected they have the same leathery quality as classics as Kelly Caleche (Hèrmes) and Bandit (Robert Piguet).


This Gucci is an outstanding fragrance, in my opinion, the best Fragrance Gucci, starting from its development and unsual way of being, but very good acceptable for the fine fragrance consumers who look for a signature fragrance which covers the sensuality and elegance requirements and has a trace of differentiation among the luxurious fragrances.
The notes opening starts out as a spicy floral where the notes of orange blossom, tyme and cumin are very prominent and, strangely leathery sweet with the coming of the iris, which works on the fragrance as a fascinanting female apparition, a seductive phantom totally dirty by powerful sensual desires, exhalating the spicies to provoke a carnal liberation of the most elegant of the woman. It is possible to see a shadow which comes out the female body as a ghost that scares and attracts all around in the environment. The dry down is deep incense spicy, blended by a dusting of sweetness and reminiscent touches of iris in a base involved by cedarwood with good longevity and sillage, what become Gucci I a masterpieceful composition.

It is highly admired how orange blossoms, cumin, iris and cedar notes work together in a spicy oriental and how some parfumers have the sensibility and sagacity to realize it. They are very good fragrant materials to be worked on a spicy oriental that suggests to be powerful and delicate on the same time. When I smell the orange blossoms flourishing with the cumin in Gucci, I remind of the unsual beauty of Fleurs D´oranger created by Christopher Sheldrake for Serge Lutens fragrances where there is a harmonic and strange opening that take me to discover the fragrance, it is like an attraction, a fragrant target that has to be conceived as a fragrance spray on the body which is converted as a look. The look!

I consider Gucci an
antagonistic fragrance, that is Gucci is a vintage and modern smell. It is also very seductive, but not vulgar. It seems to have the art finger and sexy soul of Tom Ford, who assumed the creative direction of the Gucci house in 2002, so the fragrance is a temptation for women who enjoys provokating fragrances,able to keep them elegant outside and totally dirty mind inside.It is also not possible to imagine that the perfume belongs to this generation of sensual and refined women but very similar women, not so unique as the women who lived in the past . Gucci belongs to timeless seductive women, not obvious in the art of seduction, but the elegant ones, those who transform their action in one eternal and unforgettable action. The women who capture the attention for an enigma, for a mistery and then, for a disclosure. A "smell" that is converted by a "sensual classic and modern look". A look as the eyes of the diva Laura Bacall, sultry eyes with this "trés Gucci spicy oriental".

Nenhum comentário: