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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Perfume Review: Santal Imperial, Creed


The House of Creed é uma perfumaria no Reino Unido, fundada em 1760 e dirigida por Olivier Creed. Ele tem realizado um trabalho de excelência, produzindo fragrâncias que garantam ingredientes, cuja origem sejam as melhores fontes no mundo, principalmente em componentes orientais como as essências de madeiras, resinas e raízes.


Eu assumo que estou começando a conhecer a perfumaria de Creed e, até este ponto, tenho focado em fragrâncias cujos acordes aromáticos estejam relacionados a matérias primas da Ásia e do Oriente Médio. Por que? Não é somente por causa dos meus gostos pessoais por este lado do mundo, mas porque estou intrigada a saber como Creed reúne o seu estilo muito linear em fragrâncias com a pungência de alguns materiais orientais, mais sultanas. Esta característica será confirmada à medida que me empenho em conhecer a marca em minhas próximas experiências olfativas. Agora, o que posso dizer é que Santal Imperial é uma destas fragrâncias considerada "um aroma atalcado, amadeirado e seco muito sofisticado dominado por madeira de sândalo com toques de tonka bean e âmbar cinzento".





A fragrância começa com um aroma cujo deleite é para os apreciadores da nota de tonka bean.
O cheiro lembra nozes e amêndoas queimadas, mais especificamente, suas cascas que foram assadas ou ligeiramente queimadas. Neste ponto, lembra-me rapidamente as avelãs tostadas de Aomassai n. 10 da Parfumerie Generale, pelo menos, na minha memória olfativa bruta, embora os cheiros entre ambos ainda sejam bem distintos. Estas cascas são bem aromáticas com toques tímidos de baunilha. Antes deste cheiro ser dissipado em uma perceptível base de sândalo, este aroma cativante de tonka bean é a melhor parte de Santal Imperial, sinouso e sofisticado, amadeirado e suavemente doce. Durante este período, eu só pensei em uma homem Creed bem vestido que, por trás da seriedade britânica, mantém um intrigante apelo oriental como a diversidade de pessoas do Oriente que moram em Londres.


Após dez minutos, Santal Imperial abre nuances de sândalo com leves acordes ambarinos. Ainda há uma sabor de tonka bean, muito discretamente um cheiro amendoado abaunilhado, que agora se desenvolve como em uma transição para um discreto aroma amadeirado resinoso. Este desenvolvimento não é complexo, é muito linear, muito tradicional para o meu nariz.No final, tudo é focado no sândalo, principalmente o drydown, fazendo com que a fragrância perca a própria complexidade que deveria ter tido, como aquelas surpresas que poderiam ser como uma "montanha-russa olfativa".





O perfume poderia ter uma forte personalidade oriental,
de acordo com minha experiência com óleos essenciais de sândalo indiano e âmbar cinzento. A madeira de sândalo aqui é muito clara e definitiva como colocar um ponto final na sentença. O âmbar não é muito forte como nota de fundo, o que eu consegui cheirar foi o geral do que é um acorde ambarino. Além disso, Santal é um nome muito importante dado a algumas pessoas na India, Bangladesh e Nepal, logo eu desejei que este perfume tivesse tido uma fluidez e complexidade maior bem alinhada às referências culturais do aroma do Leste. Por outro lado, Santal Imperial faz algum sentido dado que é uma fragrância de Creed e eles mantém uma certa linearidade nas cadências de seus aromas.


Eu prefiro cheirar meu perfume em óleo de Sândalo de Mysore, que é mais barato e bem mais deleitável, mas percebe-se que, é interessante notar que o Sândalo era usado para aromatizar reis mortos nas civilizações orientais antigas, logo Santal Imperial é um nome bem evocativo para uma fragrância que prioriza o aroma único deste componente. Aqui o sândalo reina no Império de Creed.




(English version)




The House of Creed is a very traditional Perfume House in UK founded in 1760 and managed by Olivier Creed who has kept a mastership work ahead the house making fragrances which guarantee raw materials whose origin are the best original sources in the world, mainly the oriental components as woody, resins and roots essences.


I have to assume that I am starting to be knowleageable about Creed's perfumery and, at this point, I have been focusing on some fragrances whose aromatic chords are related to Asia and Middle Eastern raw materials. Why?It is not only because of my East personal tastes but it is because I am intriguing how Creed joined his very linear style on fragrances plus the pungency of some oriental and sultry materials. This characteristic will be confirmed by me in the next Creed's olfactory experiences but, now, Santal Imperial is one of these fragrances presented as "a very sophisticated dry, woody, powdery scent dominated by sandalwood with touches of tonka bean and ambergris"
.


The fragrance starts a delightful scent for those who appreciate tonka bean note. The smell is about burnt nuts, more specifically, nuts barks that seem to be baked or slightly burnt. At this point, this smell reminds me of, in a fast way, the toasted hazelnuts of Aomassai n. 10 da Parfumerie Generale, altought both aromas are very different between the two fragrances, this toasted smell is brought to my olfactory memory. They are very aromatic with hints of a timid vanilla. Before be melted into a perceptible sandalwood base, this captivating smell is the best part of Santal Imperial, sinuous and sophisticated, woody and softly sweet. During this time, I just think about a well-dressed English Creed Man who, behind some british seriouness, keep the intriguing oriental appeal as the diversity of East people who lives in London.


Ten minutes later, Santal Imperial opens some hints of sandalwood with light ambery nuances, there is still some flavoring in tonka bean, very slightly almondy-vanillic, that now develops in a transition to a very discrete woody resinous scent. This development is not complex, it is very linear, very traditional for my nose. At the final, everything is about sandalwood, mainly the drydown, making the fragrance loses its complexity and who knows, some surprises as a " olfactory roller-coast".


The fragrance, according to my experience with Indian Sandalwood and ambergris essence oils, should have more strong oriental personality. The sandalwood here is very clean and definitive as to put a dot on the final of the sentence. Ambergris is not too strong as base note, I just smelt the general tip of a ambery scent. Moreover, Santal is a very important name for some people in India, Bangladesh and Nepal, so I wish to have something more fluid and complex in East influences. However, Santal Imperial makes some sense because it is a Creed and they have kept some linearity in its scent cadencies.


I prefer smelling my Mysore sandalwood perfume oil, it is cheaper and more delightful, but on the other hand, it is interesting to notice that Sandalwood was used to aromatize dead Kings in antique oriental civilizations, so Santal Imperial is very evocative fragrance name to prioritize this note uniqueness. Here Sandalwood reigns in the Creed Empire.


Santal Imperial can be wearable for women and men. Creed fragrances (
including samples for purchasing) can be found at Four Seasons Products.




Photo Credits Creed bottle. Source: Creed Fragrances. All rights reserved.
Photo credits Tonka Bean. Source: Accademia del profumo. All rights reserved.

Photo Credits Sandalwood sheet. Source : Philatelic exporter. All rights reserved.
Perfume Review by Copyright Cristiane Gonçalves aka Cris Rosa Negra for Perfume da Rosa Negra

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