Prada, mais uma vez acerta o conceito de clássico. Com matérias primas simples e de grande poder, chega ao patamar dos perfumes imortais. Infusion D'iris, antes de qualquer coisa já nasceu clássico, dentre tantos outros existentes em nosso saturado mercado.
Cabe-me tão somente aplaudir a nose Daniela Roche, que com primor e muitas horas de trabalho deu vida à um perfume andrógeno, apartado de definições meramente sexuais, assim como eram os perfumes há séculos atrás.
Partindo de uma saída simples, composta de mandarina e neroli que juntas causam uma sensação de frescor "chic" e contido, o perfume evolui para a brancura das flores de laranjeira e um acorde modernizado de íris, reconhecido por muitos como empoeirado. O diferencial de Infusion D'iris é o caráter brilhantemente magnífico, causado pela mandarina, neroli e flores de laranjeira que envolvem juntas a íris, gradualmente a evolução continua, nesta fase as notas de íris sofrem uma mutação, abrindo espaço para os acordes de incenso e cedro, aquecidos pelo benjoim, que culminam em um fundo ainda mais espetacular que todo o resto do perfume.
Simples, balanceado, marcante e sofisticado, são estes os adjetivos que me vem à mente quando sinto Infusion. A maior de todas as belezas deste perfume gira em torno do acorde de íris, há anos atrás esquecido pela perfumaria, tal acorde pode ser repugnante e insuportável, como também pode tornar-se sublime e confortável.
Infusion D'iris é como o som da mais bela Ópera Bel Canto, doce, estridente e angelical como a voz da "tigresa" Maria Callas, uma mulher que em seu tempo superou obstáculos e que antes de qualquer coisa já nasceu estrela, uma estrela que se auto lapidou, um exemplo de perseverança e luta por sonhos, dona de uma voz inconfundível e invejada por inúmeras cantoras até hoje, responsável por frases fortes e diretas, onde não há espaço para meio termo, ou se ama ou se odeia. Neste caso amo tanto o perfume quanto Maria Callas, digna de portar tal aroma.
"Sempre fui admirada como cantora, mas nunca como Mulher..."
Maria Callas.
Cabe-me tão somente aplaudir a nose Daniela Roche, que com primor e muitas horas de trabalho deu vida à um perfume andrógeno, apartado de definições meramente sexuais, assim como eram os perfumes há séculos atrás.
Partindo de uma saída simples, composta de mandarina e neroli que juntas causam uma sensação de frescor "chic" e contido, o perfume evolui para a brancura das flores de laranjeira e um acorde modernizado de íris, reconhecido por muitos como empoeirado. O diferencial de Infusion D'iris é o caráter brilhantemente magnífico, causado pela mandarina, neroli e flores de laranjeira que envolvem juntas a íris, gradualmente a evolução continua, nesta fase as notas de íris sofrem uma mutação, abrindo espaço para os acordes de incenso e cedro, aquecidos pelo benjoim, que culminam em um fundo ainda mais espetacular que todo o resto do perfume.
Simples, balanceado, marcante e sofisticado, são estes os adjetivos que me vem à mente quando sinto Infusion. A maior de todas as belezas deste perfume gira em torno do acorde de íris, há anos atrás esquecido pela perfumaria, tal acorde pode ser repugnante e insuportável, como também pode tornar-se sublime e confortável.
Infusion D'iris é como o som da mais bela Ópera Bel Canto, doce, estridente e angelical como a voz da "tigresa" Maria Callas, uma mulher que em seu tempo superou obstáculos e que antes de qualquer coisa já nasceu estrela, uma estrela que se auto lapidou, um exemplo de perseverança e luta por sonhos, dona de uma voz inconfundível e invejada por inúmeras cantoras até hoje, responsável por frases fortes e diretas, onde não há espaço para meio termo, ou se ama ou se odeia. Neste caso amo tanto o perfume quanto Maria Callas, digna de portar tal aroma.
"Sempre fui admirada como cantora, mas nunca como Mulher..."
Maria Callas.
Italo Wolff é escritor de perfumes de Alagoas (Brasil) e colaborador exclusivo para o Perfume da Rosa Negra
(English version)
Prada, successfully and again finds out the concept of classic. Using simple and powerful raw materials, the fragrance gets the highest level of the imortal perfumes. Infusion D'iris, before anything , came to the world as a classic, among so many others which exist in our saturated brands market.
It falls to me to applaud the nose Daniela Roche, who nicely and working many hours could bring life to an androgen perfume, separated of sexual definitions, as well as were some perfumes after centuries.
Starting from a simple opening composed of mandarin and neroli which together cause the sensation of "chic" contained freshness , the perfume develops for a whiteness of the orange blossoms and a modernized accord of iris, recognized by many as powdery. The differential of Infusion D'iris is briliantly its magnificent character caused by the mandarin, the neroli and the orange blossoms which involved together the iris, gradually the development continues , in this phase the notes of iris is affected by a mutation, opening space for accords of incense and cedar, heated up by the sweetness of the benzoin, which still culminates in a base more and more spectacular than the whole rest of the perfume.
Simple, balanced, outstanding and sophisticated, these are adjectives that come to my mind when I smell Infusion. The biggest of all the beauties turns around the iris accord which, during years was forgotten by the perfumery, this accord may be repugnant and insupportable as well as may be sublime and comfortable.
Infusion D'iris is as the sound of the beautiful Opera Bel Canto, sweet, strident and angelical as the voice of the "tigress" Maria Callas, a woman who , in her time, overcame all the obstacles and before anything had already been born as a star, a star that lapidated herself, an example of perseverance and fight for her dreams, owner of a distinctive voice and envied by inumerous singers ntil now, responsible for strong and direct phrases, where there is no space for moderations, people only love her or hate her. In this case, I love the fragrance as well as Maria Callas, deserving of wearing this aroma.
Prada, successfully and again finds out the concept of classic. Using simple and powerful raw materials, the fragrance gets the highest level of the imortal perfumes. Infusion D'iris, before anything , came to the world as a classic, among so many others which exist in our saturated brands market.
It falls to me to applaud the nose Daniela Roche, who nicely and working many hours could bring life to an androgen perfume, separated of sexual definitions, as well as were some perfumes after centuries.
Starting from a simple opening composed of mandarin and neroli which together cause the sensation of "chic" contained freshness , the perfume develops for a whiteness of the orange blossoms and a modernized accord of iris, recognized by many as powdery. The differential of Infusion D'iris is briliantly its magnificent character caused by the mandarin, the neroli and the orange blossoms which involved together the iris, gradually the development continues , in this phase the notes of iris is affected by a mutation, opening space for accords of incense and cedar, heated up by the sweetness of the benzoin, which still culminates in a base more and more spectacular than the whole rest of the perfume.
Simple, balanced, outstanding and sophisticated, these are adjectives that come to my mind when I smell Infusion. The biggest of all the beauties turns around the iris accord which, during years was forgotten by the perfumery, this accord may be repugnant and insupportable as well as may be sublime and comfortable.
Infusion D'iris is as the sound of the beautiful Opera Bel Canto, sweet, strident and angelical as the voice of the "tigress" Maria Callas, a woman who , in her time, overcame all the obstacles and before anything had already been born as a star, a star that lapidated herself, an example of perseverance and fight for her dreams, owner of a distinctive voice and envied by inumerous singers ntil now, responsible for strong and direct phrases, where there is no space for moderations, people only love her or hate her. In this case, I love the fragrance as well as Maria Callas, deserving of wearing this aroma.
"I alwas was admired as a singer, but never as a woman..."
Maria Callas.
Italo Wolff is fragrance writer from Alagoas, Brazil and is collaborator for Perfume da Rosa Negra.
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